RAP da Saúde e as diversas formas de comunicação
Por Gizele Martins
Sábado, dia 23, por volta das 18h, a galera da Rede de Adolescentes e Jovens Promotores da Saúde, mais conhecida como RAP da Saúde, fez um super bate papo com aproximadamente 20 pessoas no Facção: Encontro Latino-Americano de Midiativismo. O evento foi realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Praia Vermelha.
Na conversa, eles falaram sobre a importância das mais variadas formas de comunicação. Além de relatar como é o dia a dia de uma pessoa surda, que por muitas das vezes o seu direito não é respeitado por cidadãos e, principalmente, pelo poder público. “O nosso objetivo é colocar a luta do surdo nas ruas, nas escolas, que esta luta seja de todos. Queremos, por exemplo, uma escola bilingue”, pronunciou Paulo Henrique da Silva, de 16 anos, integrante do polo de Sulacap.
Para além das pautas citadas acima, estes adolescentes e jovens fazem trabalhos sobre promoção da saúde, orientação sexual, questões de gênero, raça, entre outros temas. Hoje, o RAP da Saúde está presente em diversas outras comunidades e favelas cariocas como: Rocinha, Maré, Sulacap, Campo Grande, Acari, Jacarezinho, Alemão e Tijuca.
No RAP da Saúde todos os integrantes são voluntários e o polo de Sulacap tem um diferencial dos outros, é o único que não é formado apenas por surdos, lá há um grupo de ouvintes que acompanha o trabalho de todos os outros. Para saber mais: http://elosdasaude.wordpress.com/rap-da-saude/