Festejando com os mareenses

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Foto: Naldinho Lourenço
Foto: Naldinho Lourenço

Thaís Cavalcante

No sábado, 28 de junho, dia em que o assunto mais comentado era o jogo do Brasil, a Maré comemorou a noite de um jeito diferente. Trajes quadriculados, coloridos e caipiras deram beleza a Festa Junina realizada pela 7ª vez no Museu da Maré.

Com a trilha sonora tipicamente nordestina, o forró pé de serra rapidamente agitou a todos. Ideal para uma favela que tem na maioria de seus habitantes migrantes do Nordeste desde a década de 40, tradição e identidade que reforça o jeito de ser mareense.

Comidas típicas como milho cozinho, cachorro quente, sopa de ervilha, caldo verde, canjica, cuzcuz, doces, pastel, quentão, salsichão, representavam nas barraquinhas muitas regiões do Brasil. Além do forró, a turma de ballet infantil (crianças de até 5 anos) se apresentou dançando quadrilha.

No galpão, um estandarte chamava atenção: muitas velas, luzes e flores próximas de São Pedro, o padroeiro do Museu e um dos Santos celebrados nas festas típicas. Além dele, Santo Antônio e São João foram relembrados em uma pequena caminhada até o Museu da Maré, que os homenageou. Muitos devotos aplaudiram ao saber que a imagem restaurada do Santo permanecerá na Exposição.

Em diversas favelas como Baixa do Sapateiro, Parque União e Morro do Timbau têm acontecido festas juninas desde o começo deste mês. Muitas vezes, organizadas por Igrejas e Paróquias, com ajuda de doações de comerciantes e moradores.

Em ruas menores, pequenas festas de rua também acontecem. Fazem um grande sucesso não só neste mês, mas em Julho e Agosto também. Todas são recheadas de comidas típicas, brincadeiras, grupos de forró e quadrilhas, a cultura caipira e nordestina é bem representada e segue anualmente, durante três meses pelas ruas e instituições da Maré.

 

Participe das Festas Julinas:

 Arraiá da Família: todos os finais de semana de Julho as 19h.

Rua Tancredo Neves, s/no

Maré, Rio de Janeiro ­

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